domingo, 5 de abril de 2015

Reflexão


7 passos para você elevar a resiliência

Desenvolver a resiliência é fundamental para enfrentar os desafios pessoais e também para ser bem-sucedido profissionalmente, já que a pressão por resultados é constante.
Saber atuar sob pressão, responder rapidamente em momentos de crise, demonstrar criatividade e encontrar soluções, mesmo com poucos recursos, não são tarefas fáceis. Mas hoje, mais do que nunca, é justamente este perfil de profissional que o mercado de trabalho valoriza.
Para quem não sabe, as citadas acima são algumas características da resiliência, um conceito que vem da física e que está tão em alta.
Originalmente, a resiliência se refere à capacidade que alguns materiais têm de acumular energia quando submetidos à pressão e, depois de absorver o impacto, voltar ao estado original sem deformação, como se fosse um elástico.
No comportamento humano, a resiliência é a habilidade de se adaptar e superar adversidades, situações estressantes. Isso de forma saudável, construtora, sem ser afetado por elas de modo negativo, permanente. Em outras palavras, uma pessoa resiliente é aquela que:

·         Tem energia e disposição para enfrentar dificuldades em vez de se deixar abater;

·         É capaz de atuar com competência, mesmo sob forte pressão;

·         Antecipa crises, prevê obstáculos e se prepara para lidar com eles;

·         Tem atitudes positivas, realistas e firmeza de objetivos;

·     Recupera-se mais rapidamente após sofrer revezes e não muda sua essência depois de passar por experiências difíceis.

Desenvolver a resiliência é fundamental para enfrentar os desafios pessoais e profissionais. E também para ser bem-sucedido profissionalmente, uma vez que a pressão por resultados, as mudanças e as crises são constantes.
No mundo atual, quanto mais resiliente for o profissional, maior será sua vantagem competitiva. E maior será sua capacidade de lidar com tudo isso e ainda manter ou aumentar seu bem-estar, além de encontrar mais satisfação.
Confira 7 passos para você elevar a resiliência:

1.    Mantenha o foco no futuro. Olhe para frente e não se prenda ao passado.
2.    Mantenha-se motivado. Lute por seus sonhos e objetivos. Quem trabalha por seus ideais não tem tempo para chorar mágoas.
3.    Invista em seus relacionamentos. Eles são uma grande fonte de apoio e de encorajamento.
4.    Mude o hábito de colocar defeito nas coisas e de ver apenas o que as pessoas têm de pior. Combata o costume de ter uma opinião formada sobre tudo.
5.    Redescubra as coisas que lhe dão prazer. Fique atento as suas necessidades. Cuide de sua mente, de seu corpo e de sua saúde.
6.    Fique atento às necessidades dos outros. Contribuição e compaixão aumentam a resiliência.
7.    Resiliência não é rejeitar ou ignorar as emoções negativas, mas apenas não permitir que elas controlem você. Fique atento!
Por: Bibianna Teodori 



O triângulo da excelência – Conhecimento, Habilidade e Competência

O conhecimento está se tornando a principal riqueza da Era da Informação. É graças ao conhecimento que as pessoas podem transformar os problemas em soluções, os desafios em oportunidades, as idéias em produtos e os objetivos em realidade. Cada candidato - por melhor diploma que possua debaixo do braço - é avaliado pelo mercado de trabalho em função principalmente de seus conhecimentos. Seu valor de mercado será determinado mais pelo seu conhecimento do que pelas suas certificações ou diplomas. Seu salário será dimensionado pelo conhecimento que ostentar frente às empresas onde pretende trabalhar. Assim, o conhecimento precisa ser levado a sério por todo estudante e profissional.

Investir no conhecimento significa investir no seu próprio capital intelectual para alcançar retornos significativos na vida profissional. E como investir em conhecimento? Não basta fazer cursos e prestar atenção às aulas. Isso é necessário, mas não é mais suficiente para os dias de hoje. É preciso ir além: estudar, estudar e estudar. Aprender, aprender e aprender. Isso significa ler o tempo todo - na biblioteca, em casa, no ônibus, no metrô, na praia, aproveitando todo e qualquer momento disponível. Mais ainda: criar uma biblioteca, um banco de dados, um centro de informação pessoal, um repositório de conhecimento. O mundo mudou e torna-se necessário abrir novos horizontes. Trocar idéias com outras pessoas, ouvir suas opiniões e conhecimentos, aprender com elas. Afinal, conhecimento não ocupa espaço na cabeça, não tem peso e não precisa ser guardado contra possíveis roubos ou assaltos. É uma riqueza pessoal sem limites.

Na Sociedade da Informação, a mudança contínua faz com que o conhecimento se torne rapidamente ultrapassado e obsoleto. O ciclo de vida do conhecimento se torna cada vez mais curto e rápido. O segredo para manter-se atualizado é tornar-se um eterno estudante. Viver aprendendo no decorrer da vida toda. O risco de não se fazer isso é perder o bonde do sucesso. Precisamos ser eternos aprendizes para que nosso conhecimento seja sempre atual e contemporâneo.

Mas o conhecimento não pode ser guardado a sete chaves na cabeça das pessoas. Há muitas pessoas que fazem cursos de graduação, pós-graduação, especialização, atualização, doutorado e não decolam na vida profissional. É que o conhecimento não pode ficar escondido nos meandros da memória. Ele precisa ser aplicado e rentabilizado. Isso significa que quem tem conhecimento precisa saber como utilizá-lo e aplicá-lo adequadamente na vida profissional. O conhecimento precisa ser transformado em resultados e, se possível, trazer retornos financeiros, tanto para a pessoa como para sua empresa. Ele precisa ser transformado em soluções, em novos produtos ou serviços, em novos processos e métodos de trabalho, em criatividade e inovação, em novos negócios. Quando isso ocorre, estamos falando de habilidades.

O que é uma habilidade? Nada mais do que saber aplicar o conhecimento, seja através de meios físicos ou intelectuais, e obter resultados práticos e concretos. Existem várias habilidades que funcionam como meios para processar o conhecimento de uma pessoa. Habilidades de ler, escrever, verbalizar, comunicar, entender situações, fazer cálculos, dimensionar espaços, utilizar equipamentos, digitar terminais de computador, fazer previsões, etc. O importante é enriquecer as habilidades de que dispomos com o conhecimento agregado em sala.
Algumas profissões - principalmente aquelas que tratam da natureza ou de coisas físicas e concretas - exigem conhecimento e habilidade para possibilitar o sucesso profissional, como química, física, farmácia, biologia, arquitetura, etc. Contudo, boa parte das profissões - principalmente aquelas que tratam com pessoas, como administração, psicologia, sociologia, pedagogia, economia - exigem algo mais do que apenas conhecimentos e habilidades. Elas exigem também competências.

E o que são competências? Competência significa algo que você precisa ter para se diferenciar das outras pessoas e apresentar vantagens que as outras pessoas não conseguem ter. Chamamos a isso de vantagem competitiva. Competência significa a capacidade de fazer as coisas acontecerem, de alcançar metas e objetivos que nem todas as outras pessoas conseguem atingir, de fazer coisas que são admiradas pelos outros, de criar e inovar fazendo algo que nunca foi feito antes. No fundo, competência significa transformar conhecimentos e habilidades em realizações pessoais ou empresariais. Isso exige postura pessoal, atitude empreendedora, assumir riscos, visão de futuro, espírito de luta, senso de realização, discernimento, coragem, perseverança. Nosso país precisa de gente competente, que faz, realiza, visualiza oportunidades e que expande as fronteiras. Nossas empresas precisam do talento empreendedor: conhecimento, habilidades e competências.

Esse é o triângulo da excelência. Ele envolve conhecimento, habilidades e competências e precisa ser seriamente levado em conta por quem pretende ser bem-sucedido profissionalmente. Mas, qual é o mais importante desses três impulsionadores da excelência profissional? Em qual deles centrar os maiores esforços? Na verdade, todos eles são importantes. Mas decididamente o conjunto dos sinais que costumamos descrever como competências sai disparado na frente dos demais. Pela simples razão de que tanto a aplicação do conhecimento como a obtenção dos resultados por meio do conhecimento e das habilidades dependem da competência pessoal.

Cada vez mais, as empresas e organizações estão preocupadas em mapear as suas competências essenciais - o chamado core business - para em função delas definir quais as competências pessoais mais importantes para o sucesso dos seus negócios. E por que razão? A resposta é simples. De nada adianta ter na empresa um grande talento dotado de conhecimento e habilidades se a pessoa não tiver as competências e atitudes adequadas frente às várias situações importantes que surgem diariamente no trabalho. Sem a competência, o conhecimento e a habilidade ficam na berlinda e se apagam. Permanecem em estado potencial na espera de sua realização. A chama é proporcionada pela competência. Ela é fundamental e preciosa. Não se esqueça jamais disso!

Por: Idalberto Chiavenato - filósofo, pedagogo, mestre (MBA) e doutor (PHD) em Administração de Empresas e consultor de empresas. É um dos autores nacionais mais conhecidos e respeitados na área de administração de empresas e RH e reconhecido e prestigiado pela influência na definição e aplicação de modernos e inovadores conceitos administrativos aplicados às organizações bem-sucedidas.

Fonte: http://carreiras.empregos.com.br

Conhecimentos técnicos contratam, comportamentos demitem

Está certo afirmar que currículo vazio não pára em pé. Também é correto dizer que o mundo globalizado acabou com a arrogância de quem buscava as melhores colocações apenas com o currículo embaixo do braço, acreditando na auto-suficiência eterna.

Na era da revolução da informação, nada dá mais status que o conhecimento. No entanto, este se torna prontamente obsoleto, fazendo com que o ciclo de aprendizado do ser humano seja contínuo e ininterrupto.

Mas todo esse discurso torna-se uma contradição no meio corporativo. É claramente perceptível o apego exagerado aos conhecimentos técnicos observados por um profissional num processo seletivo, em contrapartida às competências comportamentais. Apesar das facilidades ora existentes de aprimoramento constante, os selecionadores de pessoas se encantam com um currículo recheado de saberes, como se estes se bastassem.

Muitas empresas reclamam de não encontrar no mercado profissionais que dominem suas tecnologias – muitas vezes, tão específicas e únicas – e deixam de usar sua expertise para formar mão de obra para a perpetuação do negócio. Esse é o perfil negligenciado das organizações que aprendem.

Então, o inevitável acontece: contrata-se pelo técnico, e em curto espaço de tempo, demite-se por comportamentos incompatíveis com o negócio, com a missão, com a visão e com os valores corporativos. Demitir custa caro e esse desperdício pode ser evitado.

Formar tecnicamente profissionais parece não ser uma tarefa complicada. Aliás, quando as pessoas são treinadas no técnico, o retorno sobre o investimento é quase imediato. O problema, que pode ser transformado em oportunidade, dependendo da mentalidade que a empresa tem diante de suas fragilidades, está na aquisição de novos comportamentos. Estes estão fortemente ligados a atitudes e aos valores pessoais, ambos não vistos a olhos nus. Pena que as mudanças ainda ocorram a duras penas, de forma a impedir que a empresa alce vôo em condições de obter mais sucesso antes do declive.

Quer caminhar com mais naturalidade, com menos estresse (ou no mínimo um estresse mais saudável) e maior proatividade? Contrate por valores! Defenda os valores essenciais da sua organização selecionando e retendo os seus melhores talentos.

Tenho observado o grau de humanização descrita na missão e visão das empresas no mercado nacional. Quando analiso, mesmo que superficialmente, se o discurso é congruente com a prática, me deparo com um distanciamento enorme entre o que os dirigentes dizem acreditar e o que claramente as suas ações comunicam. Valores não são apenas palavras. Valores devem orientar o comportamento da sua equipe. Valores dão sentido e canalizam esforços para que as vitórias sejam coletivas. Pessoas que se orgulham do local onde trabalham percebem uma nítida convergência entre seus valores pessoais e os valores organizacionais.

Se você ainda enxerga a existência de uma lacuna entre o obtido e o desejado, e percebe na sua equipe uma ausência de proatividade, de iniciativa, de visão para antecipar-se aos problemas, de comprometimento, está na hora de rever os valores da sua corporação, clarificando-os e transformando-os em comportamentos observáveis e, claro, incorruptíveis. Destile e transmita seus valores organizacionais a começar pela sua liderança. Brade-os entusiasticamente a cada reunião, a cada encontro, no dia a dia. Reconheça, comemore publicamente e recompense pessoas que apresentam as atitudes que enalteçam seus valores essenciais.

Provoque conexões entre as suas estratégias empresariais e a gestão de suas pessoas. Transmita confiança garantindo que o seu discurso está em perfeita comunhão com a prática. Eduque as suas pessoas! Educar é um processo que lhe traz resultados garantidos. Treine o técnico. Eduque comportamentos! É a melhor forma de disseminar ao mercado sua marca, seu legado!

Como você quer ser visto e lembrado amanhã? Que tal começar pensar desde já? Garanto que as competências técnicas da sua empresa serão insuficientes para mantê-lo vivo.

Por: Marcia Vespa


Seis ações que vão te ajudar a dizer não

"As razões para dizer esse “sim” na hora errada são as mais variadas possíveis. Sentimos uma espécie de necessidade de ser sempre solícitos e agradáveis".

Você já se deu conta de quantos “sim” você diz quando sua vontade real é dizer “não”? Quando isso acontece, acabamos experimentando uma profunda sensação de desgosto, de raiva, de frustração e de irritação conosco mesmo. Mesmo assim, é difícil aprender. E isso acaba se transformando em um grande ladrão de tempo em nossas vidas. E, pior do que isso, nos mantém reféns da esfera das circunstâncias.

As razões para dizer esse “sim” na hora errada são as mais variadas possíveis. Sentimos uma espécie de necessidade de ser sempre solícitos e agradáveis. Fazemos nossa parte para manter nossas amizades. Temos medo de decepcionar as pessoas. Um outro motivo muito comum é o medo de assumir o controle da situação: quando respondemos “sim” às demandas alheias, nos calamos diante de nossas próprias decisões.

Não importa os motivos. Cada um tem os seus – mas quando respondemos de forma positiva a uma resposta que merecia ou deveria receber um ”não”, estamos terceirizando nossa administração pessoal. Isso é grave.

Dizer “não” não é simples! É preciso assertividade, certeza do que é importante, coragem mas, principalmente respeito ao seu próprio tempo!

Para ajudar, selecionei 6 dicas que podem fazer com que você pense melhor antes de dizer "sim" para tudo:

1) Nunca se acanhe em dizer não  

Você não precisa ser bonzinho para os outros nem parecer sempre disponível. Na verdade, todo mundo tem problemas em dizer não. A capacidade de dizer essa palavra costuma ser vista com admiração inclusive pela pessoa que a ouve. Ela, na verdade, gostaria de ter a mesma disciplina.

2) Não adie: vá direto ao ponto  

Pode doer, mas é melhor. Atrasar a comunicação do não quando a decisão já está tomada apenas prolonga o sofrimento. Um não bem dito logo no início do processo pode poupar muitos aborrecimentos (e dores!).

3) Evite inventar desculpas ou dizer mentiras na hora de dizer o não  

Se tiver uma justificativa fundamentada em fatos, você deve utilizá-la, com certeza. Mas lembre-se de que você não deve aos outros explicações nem precisa se desculpar por suas escolhas. Você está no comando! Forneça uma resposta amigável, com sorriso. E evite entrar em um debate ou discussão sobre as razões de sua decisão.

4) Use o corpo para dizer não  

Quando a pessoa estiver fazendo aquele convite que você não pretende aceitar, comece a torcer o nariz, contorcer a boca e franzir a testa de forma discreta antes que ela termine de falar. Esses movimentos já dão a entender para o seu interlocutor que você não está de acordo com a proposta. Isso tornará o “não” uma palavra natural e até mesmo esperada.

5) Faça um acordo mental com você

A partir do momento que você decidiu que não quer algo, prometa para você mesmo que manterá essa posição. Essa pequena atitude reafirma para você mesmo a importância da sua resposta e evita os conflitos internos.

6) E se o não tiver de ser dito ao seu superior?

Nesse caso, a melhor forma é mostrar para ele a sua lista de prioridades profissionais e deixar que ele resolva o que mais é importante. Se o que ele estiver propondo for algo pessoal (um convite para uma festa ou para uma happy hour) você terá de avaliar a situação. E dizer seu não da forma mais direta possível.

Conselho de Donald Trump: "Aceite o fato de que algumas pessoas não são legais com você. Gosto quando as pessoas não são legais porque elas são mais fáceis de controlar. É muito mais difícil ser durão com quem é legal. Se elas são más, é uma canja dizer não".
Por: Christian Barbosa



Reflexão


Você não sabe dizer não?

Se você tem dificuldade para dizer “não”, saiba que não está sozinho!
Existem muitas pessoas que, por questões pessoais, culturais ou conjunturais, sofrem do mesmo mal. 

Mas, qualquer que seja o caso, a palavra chave é “medo”!  Medo de ser despedido, de não ser amado, de não ser aceito, de não ser compreendido, de desagradar, de perder um negócio, e até mesmo de mostrar a sua verdadeira cara.

Quanto ao dizer ou não dizer “não”, podemos dividir as pessoas em quatro categorias.


1. Que só sabem dizer não

A primeira coisa que essas pessoas dizem é “não”! Geralmente são negativistas. Tudo para elas parece difícil. Possuem baixa autoestima, medo de serem enganadas, ou até mesmo preguiça de serem obrigadas a fazer alguma coisa ou a se comprometer. Podem ser também más ouvintes e, então, o jeito é dizer não para evitar comprometimentos. Muitas vezes acabam se arrependendo logo em seguida e ficam atrás de quem recebeu o não para se justificar e tentar consertar o estrago causado pela resposta negativa. 

2. Que nunca dizem não


Estamos diante do outro extremo ― pessoas que não sabem dizer não. Podemos apelidar essas pessoas de “sim senhor”! À primeira vista essas pessoas parecem maravilhosas. São prestativas e estão sempre disponíveis! Chegam até a deixar de lado suas coisas para fazer o que os outros pedem! Mas elas não podem ter essas qualidades? Podem! Mas não é provável! Por detrás dessa bondade toda podem existir transtornos mais ou menos sérios, como medo do outro, medo de autoridade, falta de amor-próprio e até total ausência de valores pessoais. O preço a ser pago para pessoas que nunca dizem não é bastante alto. Estresse elevado, angústia, e culpa por saber que está errada, mas não conseguir reagir. Muitas vezes essas pessoas sentem-se como sendo verdadeiros “capachos” dos outros”.

3. Que são inconsistentes na hora de dizer não

Essas pessoas dizem “sim” ou “não” dependendo do humor em que se encontram. Quando atacadas pelo mau-humor, o mundo é cinza e o não é a palavra preferida. É a forma como destilam sua raiva. Quando a vida lhes corre em completa harmonia, são capazes de fazer tudo por todos. Então saem distribuindo “sins” sem saber as consequências que, futuramente, serão grandes.  São essas pessoas que muitas vezes, quando percebem o erro, desdizem o que disseram, tentando deixar o dito pelo não dito. Essas pessoas podem também escolher o sim ou o não de acordo com o grau de amizade ou simpatia que nutrem pelo outro. 

4. Que sabem dizer não


De alguma forma essas pessoas aprenderam que na vida nem tudo é sim e nem tudo é não! Pela dor ou pelo amor, elas acabaram aprendendo. Normalmente são pessoas firmes, com personalidade forte, com elevada autoestima, que respeitam o outro, mas, acima de tudo, se respeitam. Não é fácil ser assim!  A autenticidade é uma qualidade nem sempre compreendida ou aceita. Especialmente as pessoas que só sabem dizer “sim” não gostam de receber um “não”.

Se você não pertence a este último grupo ― dos que sabem dizer não ― e está pensando em mudar, prepare-se para sofrer. Você não vai ser compreendido, as outras pessoas vão achar que você de repente ficou metido e outras coisas mais.  Mesmo quando ouvir ― você sempre fez isso pra mim, porque não quer fazer agora? ― não ligue e continue lutando para dar um melhor direcionamento à sua vida e encontrar seus valores e amor-próprio. 

Você deve estar perguntando por que eu, que sempre escrevo sobre negociação, decidi abordar um tema tão diferente, não está?

Sabe por quê? Porque saber dizer não é uma característica dos grandes negociadores.  Se você quer poder se comparar a eles, ou aprende a dizer não, ou nada feito!


Você quer saber como se diz não sem ofender as pessoas? 

Então vamos lá!

1.    Avalie a situação

Quando alguém lhe pedir alguma coisa, você poderá agir emocionalmente ou racionalmente.  Se deixar a emoção falar mais alto, você poderá tender a dizer sim.  O jeito correto é agir com a razão. Escute o que o oponente está pedindo. Avalie as consequências do sim ou do não e aí decida pela resposta.

2.    Saiba argumentar

Quando fazemos negócios todos os “nãos” precisam ser defendidos e justificados. É como se você fosse o advogado de defesa da sua decisão. Quando você estiver em uma rodada de negociação e o oponente perguntar ― por que você não pode melhorar a sua proposta? ― Não pense você que vai resolver a situação respondendo, simplesmente, ”não posso porque não posso”! Isso não é atitude de negociador sério! Então esteja sempre preparado para defender seus “nãos” com argumentos justos e convincentes.

3.    Seja firme

Demonstre firmeza quando precisar dizer não. Titubear, nessa hora, é acenar para o oponente que esse “não”, na verdade, pode ser “mais ou menos”, e que com uma boa chorada poderá se transformar em “sim”.

4.    Seja frio

Tenha cuidado com a cultura do consenso. Você poderá ser o tipo de pessoa que gosta de fazer todo mundo feliz. Mas tenha cuidado! Eu posso não saber a fórmula do sucesso.  Mas a do fracasso eu sei, lhe digo qual é ― querer agradar a todo mundo! Querer administrar os negócios com o coração poderá ser o caminho mais rápido para uma cirurgia de ponte de safena.

5.    Adote o “sim condicional”

Se eu afirmar que o bom negociador diz sempre “sim” você vai me chamar de incoerente, não vai? Afinal eu acabei de afirmar que quem só sabe dizer sim é um fraco! Mas não se esqueça que nós estamos no mágico mundo dos negócios! Quer ver um exemplo? Se eu lhe perguntar ― você quer vender a sua casa ― o que você responde?  Preste bastante atenção nessa resposta. Se você respondeu ― não quero ― acho melhor se inscrever no meu próximo curso de negociação. Sabe por quê? Porque negociador sabe usar o “sim condicional”, ou seja, “sim eu vendo a minha casa dependendo do negócio que você quer fazer”!    

Como você acabou de ver, o mundo dos negócios é mágico, não foi? Pois então anote mais uma característica! Além de mágico, o mundo dos negócios é relativo!

Por: Márcio Miranda
Fonte: http://www.workshop.com.br

Como ferramentas on-line podem ajudar pequenas empresas

As ferramentas de gestão podem contribuir para um gerenciamento financeiro mais completo e eficiente, tão essencial nos dias atuais.
No dia a dia da administração de pequenos negócios, os empresários precisam enfrentar uma série de dificuldades. E já passou o tempo em que era possível fazer o gerenciamento com base em informações anotadas nos antigos cadernos ou mesmo nas mais recentes planilhas eletrônicas. Com a necessidade cada vez maior de planejamento e controle, e os desafios constantes, as ferramentas on-line têm se tornado fundamentais para a sustentabilidade e o sucesso dos empreendimentos.
Com a tecnologia Cloud Computing, ou Computação em Nuvem, os pequenos e médios negócios puderam passar a utilizar inovações e sistemas que há poucos anos tinham custos extremamente elevados. Essa tecnologia ajuda a reduzir gastos, proporciona acesso facilitado e ainda permite que as empresas mantenham suas informações fora dos servidores físicos, com mais segurança.
Com sistemas de gestão on-line, desenvolvidos dentro da proposta da Nuvem, é possível emitir, gerenciar e armazenar, por exemplo, os documentos fiscais eletrônicos (e-Docs) da empresa, como a Nota Fiscal eletrônica (para todos os segmentos), o Conhecimento de Transporte eletrônico (muito importante para transportadoras) e a Nota Fiscal do Consumidor eletrônica (para o varejo).
As soluções on-line garantem a integração completa das informações, o que no caso de uma NF-e, por exemplo, pode evitar a emissão errada de uma nota fiscal e, como consequência, a geração de um possível passivo tributário com o Fisco. Com isso, o sistema proporciona agilidade e até evita custos desnecessários provocados por eventuais falhas de digitação e entrada de informações.
As ferramentas de gestão podem ainda contribuir para um gerenciamento financeiro mais completo e eficiente, tão essencial nos dias atuais. Os sistemas possibilitam, por exemplo, que o empresário visualize um fluxo de caixa previsto para os próximos meses, com os valores planejados de recebimentos e pagamentos. Assim, o gestor pode ter uma noção mais exata do futuro do negócio e controlar melhor a entrada e saída do dinheiro. Hoje, já considera-se como certo que o descontrole do fluxo de caixa é um dos fatores que contribuem para levar uma pequena empresa à falência, por isso a grande importância que um sistema de gestão pode ter.
Existem muitas soluções eficientes no mercado e que podem até ser testadas gratuitamente. E o melhor de tudo é que hoje o custo dessas ferramentas já não é mais um limitador para o pequeno empresário, que também consegue colocar em seu orçamento este serviço, o qual pode contribuir muito para o bom gerenciamento do negócio.

Por: Tibério César Valcanaia 




Entenda como o Canvas pode trazer maior organização e objetividade para a sua empresa

O processo de estruturação do seu negócio não precisa ser longo e detalhado. Principalmente em startups, tudo passa por validação e muda tão rápido que um relatório tradicional nem sempre é a forma mais prática de modelagem. O Canvas é uma ferramenta bastante eficiente para ilustrar as características do seu Modelo de Negócios (Business Model). Ele permite o gerenciamento estratégico utilizado em negócios existentes ou que ainda estão no papel.

O Canvas é um mapa simples e visual, que aborda os principais aspectos que o empreendedor precisa considerar ao trazer sua empresa para a realidade do mercado. Ele deve conter um resumo dos pontos chaves de um bom planejamento. O Canvas não substitui totalmente o Plano de Negócios (PN), mas é uma ferramenta mais fácil de ser utilizada no dia a dia e pode ajudar no ganho de competitividade, já que oferece agilidade ao processo e é flexível o suficiente para suportar alterações constantes.

Criando o seu Canvas

Seu modelo de negócios deverá possuir nove campos, que fazem parte de quatro pilares essenciais e insubstituíveis: infraestrutura, oferta, cliente e finanças. A infraestrutura diz respeito à avaliação dos recursos disponíveis para se chegar a um valor do produto para o cliente. A oferta se refere ao produto ou serviço oferecido ao consumidor e sua proposta de valor. O pilar de cliente é composto por público alvo, canais de contato com o consumidor (distribuição e marketing) e o relacionamento estabelecido durante e após a venda. As finanças abrangem os custos gerais e as fontes de receita da empresa.

A organização visual do Canvas já existe e o modelo pode ser baixado online no site do Business Model Generation (em inglês). Para que a equipe de uma empresa que deseja usá-lo possa discutir os aspectos de uma forma mais clara e tangível, recomenda-se a utilização de post-its no quadro impresso, que facilitam o preenchimento dos campos e sua alteração, quando necessário. Um Canvas preenchido visível a todos os colaboradores da empresa, como em um mural no escritório, permite uma visão completa do negócio e incentiva a reflexão sobre aspectos com espaço para melhorias.

Instrumento de inovação

O Canvas é uma excelente ferramenta para a diferenciação do seu negócio no mercado. Tendo uma visão objetiva do todo, é possível entender seu potencial e planejar melhor como atingir o seu público alvo e obter o retorno financeiro desejado. Além disso, nunca é tarde demais para rever seu modelo de negócios. O quadro é útil mesmo para empresas já maduras, mas que desejam entender melhor como seus setores interagem e inovar em seus processos.



Planejamento estratégico: como fazer e por onde começar

Por onde começar o planejamento estratégico do seu empreendimento? Saiba quais são os itens básicos para realizar um bom planejamento estratégico.

Para todo empreendedor que deseja crescer, um dos primeiros passos é entender como iniciar a montagem de um planejamento estratégico que proporcione boas chances de sucesso ao negócio. Como o próprio significado da palavra indica, planejar estratégias é uma arte que requer eficiência, informações adequadas e conhecimento de mercado, para que as decisões tomadas estejam bem casadas com a visão de futuro da empresa.

É aconselhável, para todas as situações, que o plano esteja traçado no papel antes que seja colocado em ação. Portanto, o inicio de todo planejamento estratégico passa por algumas definições simples:

·         Quem somos? Qual a nossa missão? Qual a relevância do nosso negócio para o mercado? Afinal, aonde queremos chegar?

·         Quais os atores envolvidos nesse planejamento? Quem deve ter participação importante nas análises que traçarão os caminhos da empresa;

·         Definidos os papeis de cada um, é o momento de ter em mãos o máximo de informações que lhe darão uma visão mais completa do mercado. Saiba de tudo que se refere à análise de mercado, crescimento e desenvolvimento de funcionários, concorrentes, áreas e mercados para explorar;

·         Esteja informado sobre os insumos (internos e externos) para realização de seu negócio. O entendimento de mercado é tão bom quanto à compreensão do que ocorre dentro da sua própria empresa.

A importância das métricas dentro do seu planejamento estratégico

Acabaram-se os anos em que o que importava era bater o concorrente com gastos milionários em campanhas publicitárias. Hoje, quem não realizar uma métrica bem relacionada com o planejamento e ambições da empresa estará atrasado.

As métricas nada mais são do que estratégias para mensurar qualquer investimento ou ação relacionada à sua empresa, em quantidade e qualidade. Mas o mais importante é que ela deve estar diretamente relacionada aos planos de estratégia. Não adianta ter números e mais números, bons ou ruins, se esses números não estiverem dando respostas conclusivas para a gestão do negócio, se estamos ou não estamos chegando mais perto dos nossos grandes objetivos. Portanto, métricas de sucesso são aquelas em que os resultados serão um termômetro para saber se os objetivos da empresa estão sendo alcançados.

Colocando o planejamento estratégico em prática

Sair do papel e ir para a realidade pode muitas vezes ser um tema complicado para o empreendedor. Portanto, a primeira coisa que devemos levar em consideração na parte da execução é analisar como fazemos o que fazemos. Ou seja, qual é a forma como conduzimos o processo de pessoas/equipe, a estratégia e nossos planos operacionais. Quanto mais organizada e bem feita for essa execução, mais poderemos medir o nível de maturidade de uma empresa.

Por exemplo, as realizações de reuniões periódicas precisam trazer realidade aos debates e alguns obstáculos que exigirão decisões. O nível de profissionalismo que se dará nessas reuniões e as decisões feitas a partir desses possíveis obstáculos darão o tom da eficiência da sua execução. No livro “Execução”, escrito por Larry Bossidy & Ram Charan, a definição da palavra para a gestão empresarial é esclarecedora: “No seu sentido fundamental, executar é uma forma sistemática de expor a realidade e agir sobre ela”.

Contudo, a prática do seu planejamento estratégico está diretamente relacionada à seriedade e organização com que trata a execução de seus planejamentos. Será sempre um desafio mental complexo, sem muita intuição, mas de um pensamento sistêmico e de forte trabalho. Veja alguns pontos a que devemos nos atentar:

·         A sincronia dos processos de gestão pessoas, estratégia e rotina são essenciais para uma boa execução;

·         Divisão de funções, atribuições e responsabilidades são partes importantes para alcançarmos os objetivos com organização;

·         Não devemos dar passos maiores do que podemos. Planos maiores que nossa capacidade geram frustação, pois, plano bom é aquele conseguimos implantar estando dentro da realidade;

·         Se quisermos uma execução boa, devemos saber premiar e incentivar as pessoas envolvidas nessa evolução;

·         Estar aberto a novas realidades, saber a hora de mudar e abrir mão de algo com flexibilidade e sabedoria, será um bom controle de qualidade dos seus planos estratégicos.

Um planejamento estratégico completo requer muito mais esforço e dedicação do que normalmente imaginamos, mas se feito com qualidade, formarão o caminho das pedras para a conquista de todos os seus objetivos. Empresas que colocam com eficiência todos os seus planos e práticas, são as que abandonam estratégias equivocadas com facilidade traçando novos rumos, aproveitando boas oportunidades, formando grandes líderes e criando resultados mais sustentáveis e lucrativos.