Prosperidade
econômica, responsabilidade ambiental e progresso social - pilares do conceito
de Tripple Bottom Line -, já há algum tempo, são
assuntos que estão nas pautas das discussões de planejamento estratégico da
maioria das organizações, independentemente do porte ou setor, e embasam muitas
de suas ações.
Inserir
esses temas nas discussões para a concepção de estratégias não é por acaso,
afinal, considerá-los é fundamental para a sustentabilidade de uma empresa, uma
vez que sua prosperidade econômica não é mais viável a qualquer preço,
especialmente se o empreendimento não preservar e promover a dignidade humana e
o equilíbrio dos ecossistemas, aspectos pelos quais todos os seres humanos são
igualmente responsáveis e diretamente afetados.
Nos
dias de hoje, como estamos cada vez mais exigentes como consumidores de
produtos e serviços e, acima de tudo, como cidadãos, não conseguimos mais
aceitar, ou pelo menos não deveríamos mais permitir, a atuação de uma empresa
que não valoriza as pessoas, que não aja eticamente com os públicos com os
quais interage e afeta, e que não assuma sua responsabilidade na prevenção e no
tratamento dos impactos de suas atividades ao meio ambiente.
Afinal,
quando uma atividade econômica gera resultados que degradam nosso planeta e os
interesses da sociedade da qual todos fazemos parte, isso se volta contra todos
nós e, consequentemente, não deveria ser duradoura, já que todos perdem. Nesse caso,
nosso papel é boicotar a empresa e incentivar outros a fazerem o mesmo. Essa é
única forma de contribuirmos para a construção do mundo que queremos para nós e
para gerações futuras! Isso já tem acontecido com empresas que adotam mão de
obra infantil, trabalho escravo ou que não se comportam de forma ética e
responsável.
Quando
a Fundação Nacional da Qualidade (FNQ) dissemina seu Modelo de Excelência da
Gestão® (MEG), ela está incentivando as organizações brasileiras a adorarem
práticas de gestão comprováveis que demonstrem a responsabilidade e o comprometimento
de suas lideranças com todas as partes interessadas – colaboradores,
acionistas, clientes, fornecedores, sociedade - e com o meio ambiente para a
construção do Brasil que queremos.
Ou
seja, implementar o MEG é uma ação concreta que as organizações podem fazer
para contribuir na adoção dos conceitos do Tripple Bottom Line. No
entanto, isso não nos exime de nossa obrigação como cidadãos, de não seguirmos
indiferentes ao problemas decorrentes do consumo não consciente, de uma
iminente escassez de recursos, da degradação da qualidade de vida dos seremos
humanos e de tantos outros problemas que temos ciência e que comprometem nosso
bem-estar e a sustentabilidade de nosso planeta.
Por: Francisco Teixeira Neto - Coordenador Técnico da FNQ
Fonte: Fundação Nacional da Qualidade
Para saber mais acesse: http://www.fnq.org.br/informe-se/artigos-e-entrevistas/artigos/tripple-bottom-line-e-o-modelo-da-excelencia-da-gestao-da-fundacao-nacional-da-qualidade